Imersão PANC no Parque do Zizo com kinupp

Por quê?

A ideia é fazer um mergulho na selva, guiados pelo pesquisador e professor Kinupp, para observar, coletar, descobrir, apreciar e estudar as PANC nativas da Mata Atlântica na RPPN Parque do Zizo, local intocado e ideal para essa imersão devidamente PUNK!

Sentimos a importância desse movimento como uma ferramenta para a soberania alimentar e nutrição, aspectos sobre recursos genéticos, ampliação cultural, autonomia e empoderamento botânico, ecológico, medicinal e terapêutico dessas PANC desconhecidas.

Um fazer que fortaleça a concepção da agroecologia profunda e a compreensão da importância intrínseca da floresta e da preservação e conservação do habitat natural remanescente. Conhecer as espécies PANC que podem nos oferecer conhecimento, saúde, autossuficiência e uma.

Quando?

Um fim de semana na RPPN Parque do Zizo, exclusivamente reservado para esse evento e aos interessados numa imersão PANC com Kinupp. Serão duas noites na floresta virgem do Parque do Zizo, incluindo refeições saudáveis e estadia na pousada ou camping.

Um cronograma será enviado aos participantes com maiores detalhes da imersão PANC. Estaremos lá durante o primeiro dia de equinócio da primavera, a mata vai estar em festa, com muitas flores, sabores e aromas no ar. Duas noites inesquecíveis!

Chegada sexta-feira dia 21 a partir das 16h! - Sábado e Domingo (22 e 23 de setembro).

Onde?

RPPN Parque do Zizo. Um projeto pioneiro de preservação do bioma mais rico em biodiversidade do mundo, entre as primeiras RPPN do Estado, e as maiores do país. No Parque está a terceira maior cachoeira do estado de São Paulo, a “Fita Branca” com quase 300 metros.

São Miguel Arcanjo / SP.

Quanto?

O investimento para participar desse evento deve ser feito mediante um depósito em conta bancária, confirmando a participação na “Imersão PANC com Kinupp no Parque do Zizo”. Existem duas opções com dois prazos diferentes.

Acomodação completa é 800 R$ (até dia 15 agosto). Após essa data o valor será 930 R$.

Camping o valor é 600 R$ (até dia 15 agosto). Após essa data o valor será 830 R$.

As duas opções incluem alimentação saudável, estadia e os conteúdos teóricos e práticos.

Existem apenas 20 vagas para o evento.

Punc

Nada mais são do que Plantas Alimentícias Não Convencionais. O acrônimo é autoexplicativo... plantas que nós não consumimos como forma de alimento simplesmente por falta de costume ou de conhecimento. Contribui também o fato de elas não serem facilmente encontradas em mercados e geralmente serem consideradas "mato", "ervas daninhas" ou "invasoras" por crescerem espontaneamente junto com plantas que cultivamos. Estima-se que o número de plantas consumidas pelo homem caiu de 10 mil para 170 nos últimos cem anos. Só no Brasil há uma biodiversidade enorme a ser pesquisada que possui esse potencial - estima-se que o país tenha em torno de dez mil plantas com potencial uso alimentício.

Valdely Ferreira Kinupp

Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, Campus Manaus-Zona Leste (IFAM-CMZL) e Fundador-Curador do Herbário EAFM deste instituto. Docente e orientador credenciado no Programa de Pós-Graduação em Botânica do INPA. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Botânica Econômica, Taxonomia de Fanerógamas, Etnobotânica, Herbário e Biodiversidade, atuando principalmente nos seguintes temas: alimentos vegetais não convencionais, recursos genéticos vegetais, segurança alimentar, florística, olericultura (hortaliças não convencionais) e agroecologia. Doutor em Fitotecnia-Horticultura (2007) pelo PPG Fitotecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Mestre em Ciências Biológicas (Botânica) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA (2002). Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Londrina - UEL (2000). Autor do livro Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil em coautoria do Harri Lorenzi (Editora Plantarum, 2014).

Parque do Zizo

Localizado no alto da Serra de Paranapiacaba, entre os municípios de São Miguel Arcanjo e Tapiraí, no meio da mais preservada Mata Atlântica, a RPPN Parque do Zizo tem uma área superior a 300 hectares de floresta e tem como missão proteger essa joia da natureza. Além de fauna e flora exuberantes, o Parque do Zizo é berçário de águas com inúmeras nascentes e por sua vez alimenta o rio Ribeira de Iguape. O Parque nasceu da vontade de preservar a memória de Luiz Fogaça Balboni, o Zizo, militante morto pela ditadura. Desenvolveu-se como um projeto pioneiro de conservação e educação ambiental na região sudeste de São Paulo desde 1998. Aqui conservamos um pedaço do paraíso e desenvolvemos atividades de ecoturismo notadamente na área de observação de aves, turismo educacional e contemplativo. É também um centro de pesquisa, aberto a parcerias com universidades e instituições interessadas em catalogar e estudar a enorme biodiversidade da Floresta Atlântica primária.

Para maiores informações e detalhes entre em contato com a organização do evento: sitiouoaei@gmail.com